sábado, 15 de outubro de 2011

Ética de Samurai I

Como não tivesse um exemplar do Bushido entre os despojos, guardara nas mãos a firmeza de um guerreiro.
Separou a ração que deveria servir à nação de que provinha. Jorge, seu senhor e pai moribundo. Com os olhos obstinados e a elegância de um dândi, andou por três milhas e parou à beira do São Francisco.
Era gente demais, fome demais e comida de menos, não lhe cabia que fosse assim, tantos outros com fome.
Era o grande São Francisco, a guerra não havia de terminar nunca. Mais honroso viver e ensinar novos samurais.

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