Cruz na porta da tabacaria, naquela mesa está faltando ele.
Eu quero enveredar pelo discurso do vácuo. Olhe bem, não do vazio. A lágrima retida, tabacaria antes das sete: eu queria ser o princípio das coisas antes que elas tivessem uma natureza, e me sentir pleno por isso. O tempo compreendido antes do ato, a dor antes do parto. E, não sendo o futuro, não tenho o compromisso de existir, mas de sobreviver ao começo. Eu quero ser a tempestade do dia de sol, o dia calmo do eclipse. Meu desejo é superar a monotonia do bem-estar que trazia: o avesso da falta, porque pairo. O registro do que passará, memória do devir.
Sublimes os planos de ser subpleno
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